Caros Odivelenses,
A cidade de Odivelas conhece, desde o início da sua existência, uma gestão autárquica que orienta toda a sua abordagem de atuação à condição geográfica de cidade satélite de Lisboa. Bem sabemos que essa é uma condição natural, contudo, afirmá-lo no seu modelo de gestão e não permitir que existam condições para tornar Odivelas uma cidade não “suburbana”, não “periférica” ou não “arredor” de Lisboa, é uma opção política. Uma gestão pesada como a que conhecemos e que carimbou a sentença do estado atual do município.
Uma proposta agregadora e com visão de longo prazo para Odivelas, emerge como prioridade para todos. A transparência e clareza da aplicação dos fundos que são recebidos diretamente de todos vós ou por via da cooperação europeia, e a sua aplicabilidade direta na vida das pessoas, no médio e longo prazo, é uma prioridade.
Julgo ser altura de afirmar Odivelas como uma cidade com património histórico e social inigualável. A este, devemos juntar o seu enorme potencial de crescimento, dinamização e autonomia.
Uma cidade moderna que permita aos odivelenses, e a todos os que nos visitam e queiram aqui viver, ter condições para ver crescer os seus filhos e de construir o seu âmbito profissional próximo do que é importante, sem necessitar de sair do concelho.
No fundo, a nossa proposta é oferecer aos odivelenses ganhos de tempo, conforto e bem-estar, sem pensar em “ir a Lisboa”.
Foi ao encarar esta realidade que aceitei o desafio de liberalizar Odivelas. Reprogramar Odivelas para os odivelenses e amigos, construindo uma cidade moderna e com serviços que possibilitem as gerações futuras ver Odivelas como a solução para viver e crescer.
Seria redutor dizer que tudo neste caminho foi mau, mas afirmar que muito mais poderia e pode ser feito, parece uma realidade clara.
E agora podemos perguntar: qual é o caminho a seguir? O caminho é REPROGRAMAR ODIVELAS.
André Francisco
Candidato à Assembleia Municipal de Odivelas