2024.01.29
A casa dos liberais
Quem vem acompanhando a realidade política portuguesa, sabe que o liberalismo “em toda a linha” tem vindo a ser acolhido pela Iniciativa Liberal. Desde 2017, este é o partido político que é a casa dos liberais, defensores da Liberdade Económica, Social e Política.
Este conjunto de princípios estruturantes são assumidos em pleno respeito pelos pressupostos constitucionais, de forma responsável, no contexto do país em que vivemos e não em quaisquer fixações ideológicas abstraídas da realidade. As propostas apresentadas têm sempre o cuidado de não criar disrupções abrutas e asseguram o regular funcionamento das instituições e dos serviços públicos fundamentais. Que não haja dúvidas disso!
É “sob este chapéu” que o liberalismo se tem afirmado e que a atual Comissão Executiva, liderada por Rui Rocha, tem apresentado as suas políticas aos portugueses naquela que é a sua visão para o país.
A Iniciativa Liberal é uma lufada de esperança para muitos dos que ambicionam por um Portugal desenvolvido e com capacidade de criar mais riqueza, uma riqueza que possa estar acessível a cada vez mais famílias. Sem crescimento, sem riqueza, não há nada para distribuir, muito menos para redistribuir, e estaremos sempre mais próximos da pobreza do que da melhoria das nossas vidas.
E é com este objetivo que os liberais se devem manter unidos. Não pela aceitação de “um qualquer” partido liberal, mas firmes e convictos dos nossos princípios, cuja afirmação esteve e tem estado na Iniciativa Liberal.
É óbvia a legitimidade em discordar desta ou daquela posição da Comissão Executiva ou até em optar por um certo distanciamento por alguém que possa não se rever no trabalho de uma direção em funções. Mas essas diferenças jamais nos deverão afastar da ideia, da ideologia ou dos princípios fundadores de um partido liberal em Portugal, os princípios que estão na sua génese e que foram a motivação para tantos e tantos se levantarem do sofá e aparecerem no espectro político nacional (e local), circunstância que até aí muitos nem sequer imaginavam.
E em boa hora o fizeram, pois é cada vez mais reconhecida a importância da necessidade de envolvimento político dos cidadãos, aqueles cidadãos com carreiras nas mais diversas áreas da sociedade e não com um percurso profissional que redunda em pouco mais do que um cartão político ou em ser figurante de um qualquer vendedor de banha da cobra. Cabe a todos nós contribuir para uma democracia participada e não é só na hora do voto é também no momento de participar na formulação dos projetos e das ideias para Portugal.
O tempo de dissecarmos o trabalho realizado pela Comissão Executivo virá e, em momento oportuno, todos os liberais serão convocados a fazer a sua avaliação. Não como aqueles que, vendo frustradas as suas ambições pessoais, batem com a porta e nos fazem questionar se acreditam nas políticas liberais ou se a usam apenas como um meio que serve outros interesses, mas antes como defensores do liberalismo “em toda a linha”, firmes e convictos da importância destas políticas para o desenvolvimento do país.
É por isso hora de arregimentar todos estes liberais e mostrar a força que se tem visto nesta pré-campanha e afirmar as propostas que colocarão PORTUGAL A CRESCER!